Promotor
A Oficina CIPRL
Breve Introdução
O encenador Luís Araújo e a Ao Cabo Teatro levam-nos de volta aos fatídicos idos de março de William Shakespeare e de A Tragédia de Júlio César. Peça-problema, densa e controversa, ambientada no tempo-charneira da sangrenta metamorfose da República Romana no Império Romano, A Tragédia de Júlio César, mais do que a tragédia de um homem ou do poder, é a tragédia de Roma enquanto Cidade, palco e epítome expressivo da vida em comum dos homens. Alienada e podre, abate um tirano para apaziguar a culpa de si que não admite, e ergue uma outra, ainda mais feroz, tirania. A Tragédia de Júlio César é também a tragédia de um tempo estranho, cego, volátil, tenso, de ambíguos vínculos entre a vida privada e a responsabilidade pública e entre política e moral estranheza essa que é metonímia possível e implacável do negrume que caracteriza o nosso tempo.
De William Shakespeare
Tradução Fernando Villas-Boas
Encenação e dramaturgia Luís Araújo
Cenografia F. Ribeiro
Desenho de luz Nuno Meira
Vídeo Joana Soares e Nuno Marques
Com a colaboração de Tiago Guedes
Sonoplastia Pedro Augusto
Figurinos Nelson Vieira
Apoio dramatúrgico Miguel Cruz
Assistência de encenação Manuel Tur
Produção e direção de cena Inês Lemos
Operação vídeo Fábio Coelho
Interpretação Ana Brandão, Ana Margarida Mendes, Ana Pinheiro, Carolina Rocha, Diana Sá, Gonçalo Fonseca, Jorge Mota, Maria Inês Peixoto, Miguel Damião, Nuno Preto, Pedro Almendra, Rafaela Sá
Com a participação de Maria Leite
Coprodução Ao Cabo Teatro, São Luiz Teatro Municipal, TNSJ
Ao Cabo Teatro é uma estrutura financiada pela República Portuguesa Cultura / Direção-Geral das Artes
_